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A Associação de Diplomatas de Moçambique (ADIMO), de visita a nortenha província de Nampula, interagiu com estudantes das escolas secundárias dos bairros de Namicopo e Muatala, na periferia da cidade de Nampula e partilhou a posição do país no concerto das nações.
Esta iniciativa, como informou a respectiva presidente, a diplomata Laura Guambe, surge no contexto das comemorações dos 50 anos da independência de Moçambique.
Além do diálogo com os jovens estudantes, a ADIMO apetrechou a sala de informática da escola secundária de Namicopo, que foi vandalizada durante as manifestações violentas, por malfeitores, e material desportivo para Muatala, que se destaca por possuir infra-estruturas adequadas para a prática de diferentes modalidades.
“No âmbito das comemorações dos 50 anos de Moçambique independente, uma das várias actividades que a ADIMO está a desenvolver é a promoção e divulgação da nossa diplomacia e, por essa via, nós estamos a fazer visitas às escolas e fazemos palestras para as escolas de todo Moçambique, por isso, escalamos as escolas secundárias de Namicopo e Muatala, aqui em Nampula”, destacou.
A diplomata afirmou ter ficado agradavelmente surpreendida com a maturidade dos estudantes e o conhecimento que têm do país.
Ficamos bastante impressionados com o grau de conhecimento que os estudantes dessas duas escolas puderam apresentar. As perguntas que fizemos foram bastante importantes, olhando para os estudantes eu continuo a dizer que estou totalmente surpreendida positivamente”, anotou.
Laura Guambe declarou que é também do interesse da ADIMO despertar o interesse dos jovens pela diplomacia destacando os ganhos que esta actividade está a aportar ao país.
“O objectivo é a divulgação da diplomacia e para que esta camada jovem saiba o que é ser diplomata, quais são os benefícios que a diplomacia tem para este país e eles poderem abraçar. Queremos novos quadros na diplomacia, mas, se nós não fizermos esta divulgação, tenho a certeza que os estudantes não terão como abraçar a diplomacia.
“Chegamos a Namicopo, os meninos não sabiam o que era diplomacia, mas saímos daqui com candidatos à diplomacia. Então isto para nós é positivo”.
A presidente da ADIMO referiu-se aos investimentos feitos em Moçambique, ao longo dos 50 anos nas áreas sociais e económicas e o papel desempenhado pela diplomacia nesse contexto.
“Se formos a olhar para o nosso país desde 1975, há muita coisa que tem estado a acontecer, temos resultados, é claro que não dissemos que a diplomacia está a resolver todo o problema do país. As dificuldades não existem, mas olhamos de onde nós viemos até onde nós estamos, podemos ver a diferença. Temos estado a ver investimentos a acontecer dentro do país, em várias vertentes”, destacou.
Concluiu afirmando que “há muitos investimentos, na área de petróleo, de minas, comercial, agricultura e nisso tudo está lá um diplomata atrás. “Nós abrimos as portas, mostramos o paraíso do país e trazemos outros países para dentro do nosso país. E a partir daí a nossa acção aparentemente termina, porque entram as instituições de tutela a trabalhar com os investimentos que nós trazemos”.
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